sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A Cura Para o Alzheimer Está Perto

Os cientistas usaram uma técnica de estimulação cerebral profunda, que usa elétrodos para aplicar pulsos de eletricidade diretamente no cérebro. Investigadores canadianos, da Universidade de Toronto, aplicaram estimulação cerebral profunda em seis pacientes portadores da doença. Em dois destes pacientes, a deterioração da área do cérebro associada à memória não só parou de encolher como voltou a crescer. Nos outros quatro foi parado o processo de deterioração. Nos portadores de Alzheimer, a região do cérebro conhecida por hipocampo é uma das primeiras a encolher. O centro de memória funciona no hipocampo, convertendo as memórias de curto prazo em memórias de longo prazo. Desta feita, a degradação do hipocampo revela alguns dos primeiros sintomas da doença, como a perda de memória e a desorientação. Durante a investigação, a equipa de cientistas canadianos instalou dispositivos no cérebro de seis pessoas que tinham sido diagnosticadas com Alzheimer há, pelo menos, um ano. Assim, colocaram elétrodos perto do conjunto de neurónios que carregam sinais para o hipocampo (fórnix), aplicando depois, pequenos impulsos elétricos, 130 vezes por segundo. Após 12 meses de estimulação, um dos pacientes teve um aumento do hipotálamo de 5%, e outro paciente, de 8%. Esta descoberta pode levar a novos caminhos para tratamentos de Alzheimer, uma vez que é a primeira vez que isto aconteceu. Os cientistas ainda têm de conhecer mais sobre o modo como a estimulação funciona no cérebro.

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