sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A Energia

Para um físico, energia é a capacidade de realizar trabalho - ela torna possível exercer uma força e mover coisas. A energia não é uma coisa física em que possas tocar como tocas em matéria. Mas tem todos os tipos de poderes para afetar as coisas. Na verdade, a energia poderia ser o derradeiro super-herói!

  • A energia é todo-poderosa: nada poderia mover-se sem energia para exercer uma força.
  • A energia está em toda a parte: tudo o que existe tem algum tipo de energia.
  • A energia pode assumir muitas formas e mudar de forma como por magia.
  • A energia faz as coisas. A libertação de energia resulta mesmo - por exemplo, quando corres pela rua. E quando é realizado trabalho em alguma coisa (num lápis, quando pegas nele, por exemplo) é-lhe acrescentada energia.
  • A energia é imortal: é impossível destruí-la. Não se pode criar energia nova - toda a energia do Universo existe desde o Big Bang, apesar de estar sempre a mudar de uma forma para outra.
Tipos de energia
A energia surge em muitas formas:

Energia sonora - energia que ouves.
Energia calorífera - energia que sentes como calor.
Energia química - energia armazenada (por exemplo, em comida, combustível ou pilhas).
Energia cinética - energia do movimento.
Energia da luz - energia que nos permite ver.
Energia potencial - energia que algo tem devido à sua posição (por exemplo, acima do solo, porque a gravidade exerce pressão), ou por estar comprimida ou esticada.
Energia elétrica - energia proveniente do movimento dos eletrões. Usamo-la para fornecer energia às nossas casas.
Energia magnética - energia que faz objetos magnéticos, como ímanes, atraírem-se ou repelirem-se.
Energia nuclear - energia armazenada no núcleo dos átomos.

Se alguém te perguntar onde vais buscar a tua energia, já podes dar a resposta verdadeira. Toda a energia da Terra vem do calor e da luz do Sol. Quando essa energia é usada, não desaparece: muda de forma. Isto é transferência de energia e funciona assim:

1. O Sol liberta energia calorífera e luz.
2. As sementes usam o calor e a luz para crescerem e serem plantas saudáveis.
3. As plantas produzem frutos que armazenam a energia como energia química.
4. Quando comes fruta e outros alimentos, a energia química é transferida para o teu corpo, onde é armazenada até...
5. ...ires brincar, convertendo a energia química em energia cinética e calor.

Tal como todos os super-heróis, a energia tem uma fraqueza. Quando muda de forma - quer de química para cinética, ou de elétrica para luz - parte dela transforma-se sempre em calor. É por isso que as lâmpadas, computadores e televisões aquecem quando são usados e é por isso que tu ficas quente quando fazes muito exercício físico. O calor é mais difícil de captar e reciclar do que outros tipos de energia, por isso a maior parte desses calor escapa para a atmosfera. O calor pode acumular-se na atmosfera, aquecendo todo o planeta.

Onde mais podemos ir buscar energia?
Os cientistas continuam a esforçar-se para tentar encontrar fontes de energia que sejam seguras e eficientes. Até conseguirem, o melhor será reduzirmos a quantidade de energia que usamos para que o aquecimento global seja reduzido e as fontes de energia existentes durem mais. Eis algumas das melhores fontes de energia que existem atualmente:
Energia nuclear
Como funciona:
produz energia através
da divisão de átomos.
Vantagem: produz uma grande quantidade de
energia sem produzir muito CO2.
Desvantagem: produz desperdícios nucleares tóxicos,
que tê de ser armazenados com muito cuidado durante
milhares de anos, até se tornarem inofensivos.
Energia hídrica
Como funciona: converte a energia cinética da água
em movimento (como ondas ou quedas de água) em
eletricidade.
Vantagem: até uma pequena central elétrica de água
pode produzir muita energia.
Desvantagem: construir uma central significa construir
uma barragem para armazenar a água. Isto pode prejudicar
o ambiente em redor.


Energia fotovoltaica/solar
Como funciona: painéis solares convertem o calor  do
Sol em energia elétrica que as pessoas podem usar.
Vantagem: não polui o ambiente.
Desvantagem: a construção dos painéis é dispendiosa. E
não são muito eficazes em dias nublados.

Energia eólica
Como funciona: o vento faz girar as pás de uma turbina,
que converte a energia cinética em eletricidade.
Vantagem: não polui o ambiente com gases nocivos.
Desvantagem: não funciona se houver vento ou se o
vento for muito forte.


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Skillet


Nestas férias de Carnaval descobri algumas músicas que passaram a ser as minhas preferidas. São de uma banda cristã de rock chamada Skillet. A banda é constituída pelo vocalista e baixista John Cooper, pela sua mulher, guitarrista, teclista e backing vocal Korey Cooper, pelo guitarrista Seth Morrison e pela baterista e backing vocal Jen Ledger. Vou publicar aqui cinco músicas desta banda incrível:
Jen Ledger
Seth Morrison



Korey Cooper
John Cooper


Se quiserem saber mais sobre esta banda, ver mais músicas, fazer encomendas, ou qualquer outra coisa, visitem este site:
http://www.skillet.com/

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Tipos de Reações Químicas

Há muitas maneiras diferentes de as substâncias reagirem ou trocarem átomos ou iões. Seguem-se apenas seis tipos comuns de reação:

1. Reação de Substituição


Por vezes, uma substância reage com um composto expulsando parte desse composto. Chama-se a isto reação de substituição. O metal zinco, por exemplo, reage com o ácido clorídrico para substituir o gás hidrogénio. Isto acontece porque existe uma atração mais forte entre o zinco e o cloro do que entre o hidrogénio e o cloro. Um átomo de zinco pode fornecer um eletrão a cada um de dois átomos de cloro. O zinco e o cloro tornam-se iões e ligam-se entre si. Os átomos soltos de hidrogénio são expulsos. Ligam-se em pares covalentes e afastam-se. Como se passam as coisas:

Etapa 1: Duas moléculas de ácido clorídrico (cloreto de hidrogénio) encontram um átomo de zinco.
Etapa 2: O átomo de zinco separa cada uma das moléculas (cada molécula de cloreto de hidrogénio é revertida a um átomo de cloro e a um de hidrogénio) e dá um eletrão a cada átomo de cloro.
Etapa 3: No final da reação, fica uma molécula de cloreto de zinco e uma molécula de hidrogénio.

Os químicos dizem que o zinco "substitui" o hidrogénio. Eis como se apresenta a equação:

Zn + 2HCl  =  ZnCl2 + H2  



2. Reação de Decomposição


Se um composto dispuser de energia suficiente, pode por vezes decompor-se para criar sozinho novos produtos. Ocorreu uma mudança química chamada decomposição. Por exemplo, quando o carbonato de cálcio é aquecido, cinde-se para formar óxido de cálcio e dióxido de carbono gasoso:

CaCO3 + energia = CaO + CO2


3. Reação Reversível


Por vezes, os reagentes formam novos produtos, vindo esses produtos a reagir conjuntamente e regressando às substâncias originais. Chamam-se a estas reações reversíveis. Como podem repetir-se continuamente para trás e para a frente, estas reações nunca se concluem verdadeiramente. Por exemplo, se se aquecer dióxido de azoto, este divide-se em monóxido de azoto e oxigénio. Trata-se de uma reação de decomposição, mas é também reversível. Quando os produtos arrefecem, reagem uns com os outros para voltar a formar dióxido de azoto. A chave é o calor. Se os produtos permanecerem suficientmente quentes, a reação de reversão não pode ocorrer. Esta equação tem uma seta a apontar para ambos os lados, para mostrar que a reação é reversível:

2NO2   \rightleftharpoons   2No + O2


4. Reação Redox


Algumas reações são constituídas por duas "meias" reações em que os reagentes perdem e adquirem eletrões. Um reagente perde eletrões - chama-se a isto oxidação. Os outros reagentes ganham esses eletrões - trata-se da redução. Em conjunto, a oxidação e a redução produzem imensos iões - que são atraídos entre si e se ligam, formando produtos. O processo global denomina-se reação redox (abreviatura de reação redução/oxidação). Uma reação redox comum é a que ocorre entre o cálcio e o cloro. A reação pode ser mostrada como duas meias equações ou uma equação completa:

Meia reação de oxidação:                                         
Um átomo de cálcio perde dois eletrões                      
e torna-se um ião, que se representa por                 Ca ---->  Ca2+   +   2e-                
Ca2+. O cálcio é "oxidado".                                      

                                                    
Meia reação de redução:
Uma molécula de cloro recebe esses dois              
eletrões e transforma-se em dois iões, que               Cl2   2e-   ---->   2Cl-
se representam por 2Cl-. O cloro é "reduzido



Reação redox global:
Os iões de cálcio (Ca2+) ligam-se com
os iões de cloro (Cl-) para formar o                        Ca    +     Cl2  ---->   CaCl2
produto final: cloreto de cálcio.      


O cloreto de cálcio é um pó não reativo, bom para absorver água. Por vezes é usado como conservante alimentar. Os químicos usam-no nos laboratórios para proteger substâncias reativas da humidade do ar.


O fenómeno de algo a arder; ou combustão, como os químicos gostam de lhe chamar, é a mais famosa de todas as reações redox. Por eemplo, no motor de um foguete, o hidrogénio arde com oxigénio. Uma faísca desencandeia a reação entre os dois gases, que se mantêm a arder até que um deles esgote. A reação liberta uma quantidade tremenda de calor e força que projeta o foguete para o espaço.

Meia reação de oxidação:                                             Meia reação de redução:

2H2 ---->    4H+   +     4e-                                              O2   +    4e-   ---->    2O2-




                                                   Reação redox global:


                                            2H2     +     O2    ---->     2H2O
                                   O hidrogénio é oxidado e o oxigénio é reduzido.


As reações redox são também o segredo por trás do fogo-de-artifício. O fogo-de-artifício contém uma mistura de metal e de outros compostos que produzem oxigénio depois de ateados. O oxigénio reage com o metal, fazendo-o arder com uma chama colorida. Vê a equação para a reação que ocorre num foguete azul, fabricado com cloreto de cobre:

Meia reação de oxidação:                                                   Meia ração de redução:

4Cl-    ---->    2Cl2     +     4e-                                          O2   +    4e-    ---->    2O2-

                                                     Reação redox global:
             
                                        4CuCl   +   O2   ---->   2Cu2O   +   2Cl2

O cloro é oxidado e o oxigénio é reduzido. O cobre começa por estar ligado ao
 cloro e acaba ligado ao oxigénio - portanto mudou - , mas não foi oxidado nem reduzido.


             

5. Reação de neutralização


Ainda outra reação ocorre quando um composto denominado base é misturado com um composto denominado ácido.

O que é um ácido?


Os ácidos variam entre ácidos fracos - como o ácido cítrico, de sabor amargo, que existe no sumo do limão e da laranja - e fortes, como ácido sulfúrico usado nas baterias dos automóveis. Muitos ácidos fracos são usados como tempero. Os ácidos fortes são em geral venenosos e também corrosivos, o que significa que podem provocar queimaduras. Os químicos definem ácido como uma substância que produz iões positivos de hidrogénio (H+) quando dissolvida em água. A força de um ácido depende da proporção das suas moléculas que se decompõem em iões.

O que é uma base?


Uma base é o oposto de um ácido. Na água produz iões negativos de hidróxido (OH-). Tal como os ácidos, as bases podem ser fortes ou fracas. Bases fracas, como o bicarbonato de sódio, são comestíveis, apesar de não serem muito saborosas. Bases fortes, como o líquido para limpar o forno, são tão corrosivas como ácidos fortes. Quando uma base é dissolvida em água, dá-se-lhe o nome de solução alcalina.


Quando um ácido e uma base são misturados na quantidade adequada, reagem para formar água e um sal. O sal de mesa (cloreto de sódio) é apenas uma variedade de sal. Os sais não são ácidos nem bases: são neutros. Daí que se chame reação de neutralização a este tipo de reação. Esta equação mostra a reação de neutralização entre o hidróxido de sódio (uma base) e o ácido clorídrico, que produz sal de mesa e água:

NaOH   +   HCl   ---->    NaCl   +   H2O

Quando os ácidos e as bases se misturam, nem sempre formam um produto neutro. Se, por exemplo, misturares uma base forte, como o hidróxido de sódio, com um ácido fraco, como o carbonato de hidrogénio, forma-se uma base fraca: o bicarbonato de sódio, mais conhecido por fermento em pó:

NaOH   +   HCO3   ---->   NaHCO3   +   H2O

Do mesmo modo, juntar um ácido forte a uma base fraca resulta num ácido fraco. Por exemplo, o ácido clorídrico e o amoníaco produzem cloreto de amónio - um ácido fraco usado no champô para combater as pontas espigadas no cabelo.


6. Reação de polimerização


Ainda outro tipo de reação é o que é usado nas fábricas que produzem plásticos. Os reagentes são pequenas moléculas que se encontram no petróleo bruto. Calor, pressão e, por vezes, catalisadores levam essas moléculas a reagir para formar cadeias muito longas chamadas polímeros. Os químicos designam-na por reação de polimerização. Todos os plásticos são feitos de polímeros. Alguns polímeros também existem na natureza. Encontram-se em coisas como a lã e o algodão e nos teus cabelos. Diferentes plásticos têm diferentes propriedades, o que os torna úteis para todo o tipo de coisas. Alguns são rijos e fortes, outros flexíveis e leves, e a maioria pode ser modelada para adotar diferentes formas, de utensílios de plástico a brinquedos. O plástico é tão versátil que pode até ser obtido em finos fios e entrançado para criar tecidos leves, quentes e resistentes. A Lycra é um plástico usado em roupa interior e desportiva. O poliéster, outro plástico, pode ser usado em almofadas, e o acrílico é muitas vezes misturado com lã natural para criar malhas quentes.

Génios do Plástico


A maioria dos plásticos que as pessoas hoje usam só foi inventada no século XX:

1908: Leo Baekeland criou a baquelite, usada em rádios e telefones antigos.
1933: Eric Fawcett e Reginald Gibson inventaram o polietileno, excelente para fabricar sacos de plástico.
1935: Wallace Carothers inventou a fibra de nylon, usada no vestuário.
1965: Stephanie Kwolek inventou o Kevlar, que agora é usado em colete à prova de bala.









                    







Ligações Químicas

Numa reação química, um átomo pode dar ou receber eletrões, ou pode partilhá-los. Isto funciona de três modos alternativos:

1. Ligação Iónica


Alguns átomos precisam de se ver livres de apenas um ou dois eletrões para completarem uma orbital exterior. Mas não podem libertá-los para o vazio - têm de encontrar outros átomos que precisem de eletrões. Há então um pouco de dar e receber, a que os químicos chamam ligação iónica. Veja-se como as coisas funcionam quando um átomo de sódio encontra um átomo de cloro:

Etapa 1: Um átomo de sódio (Na) encontra um átomo de cloro (Cl). O átomo de sódio precisa de perder um eletrão para ficar com uma orbital exterior completa e o átomo de cloro precisa de ganhar um eletrão para ficar com uma orbital exterior completa. O átomo de sódio tem um eletrão na sua orbital exterior e o átomo de cloro tem sete.

Etapa 2: O átomo de sódio dá o seu eletrão ao átomo de cloro.

Etapa 3: O átomo de sódio perde a sua terceira orbital vazia e o átomo de cloro fica com oito eletrões na sua terceira orbital. Ambos os átomos possuem agora orbitais exteriores completas. Mas a história não acaba aqui...

Depois de dar ou receber eletrões, um átomo fica com um número desigual de eletrões ou protões. Isto confere-lhe uma carga elétrica. Os átomos com carga são chamados iões. Os eletrões têm carga negativa, pelo que um átomo que adquiriu eletrões se torna um ião negativo (Cl-). Um átomo que perdeu eletrões torna-se um ião positivo (Na+). Iões com cargas opostas atraem-se. Depois de os átomos de sódio e cloro terem reagido e passado a iões, milhões deles agregam-se para formar estruturas suficientemente grandes para serem visíveis a olho nu - os químicos chamam a estas estruturas cristais.



2. Ligação Covalente


Alguns átomos ligam-se pela partilha de eletrões. Fazem-no sobrepondo as suas orbitais exteriores. Os eletrões partilhados situam-se entre os átomos, completando orbitais exteriores em ambos. Os químicos chamam a isto ligação covalente. Veja-se como funciona para dois átomos de hidrogénio:

Etapa 1: Dois átomos de hidrogénio (H) encontram-se.

Etapa 2: As orbitais juntam-se.

Etapa 3: Os eletrões são partilhados entre ambos os átomos, unindo-os numa só molécula.

Os átomos que estabelecem ligações covalentes formam, em geral, moléculas mais pequenas. Estas moléculas não se atraem significativamente entre si, porque não têm carga. Em lugar disso, estão livres para se expandir. É por isso que muitos elementos e compostos formados por ligações covalentes, incluindo o hidrogénio, são gases à temperatura ambiente.


3. Ligação Metálica


Os átomos de metal têm outra maneira de partilhar eletrões: agregam-se e lançam alguns dos seus eletrões periféricos numa espécie de mar que flutua em redor. Os eletrões neste mar podem pairar em torno de qualquer um dos átomos adjacentes, pelo que cada átomo se sente como se tivesse uma orbital exterior completa. Como todos os átomos de metal libertaram alguns eletrões, todos se tornam iões positivos.






sábado, 18 de fevereiro de 2012

Terra Prepara-se Para Formar Um Novo Supercontinente

A forte atração que o Pólo Norte exerce vai levar, dentro de 50 a 200 milhões de anos, à fusão da América com a Ásia, dando origem à Amásia, aquilo que os cientistas norte-americanos acreditam ser o o próximo supercontinente. De acordo com a investigação, ambos os continentes serão complementados pelo Pólo Norte através de uma cadeia montanhosa que permitirá atravessar do Alasca à Sibéria e vice-versa. Os geólogos da Universidade de Yale acreditam ainda que a América ficará situada sobre o anel de fogo do Pacífico, uma área de intensa atividade sísmica e vulcânica, mas a sua topografia mudará radicalmente porque a atração para o Pólo vai juntar a América do Sul com a América do Norte. Essa mudança fará, ao mesmo tempo, desaparecer o Oceano Glacial Ártico e o Mar das Caraíbas. A Terra já assistiu ao nascimento de um supercontinenete há 300 milhões de anos, quando todas as massas terrestres se fundiram no equador, dando origem à Pangea, que estava situada onde hoje é a África Ocidental. Segundo os cientistas de Yale, a Amásia deverá formar-se no Ártico, a 90º do centro geográfico do supercontinenete anterior, a Pangea. Os geólogos chegaram a esta conclusão depois de analisar o magnetismo de rochas antigas para determinar as suas localizações no globo terrestre ao longo do tempo. Além disso, mediram como a camada diretamente abaixo da crosta terrestre, o manto, move os continentes que flutuam à sua superfície. De acordo com Peter Cowood, geólogo na universidade britânica de St. Andrews, é fundamental compreender a disposição das massas dos continentes para entender a história da Terra. "As rochas são a nossa janela para a história".

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Epic Rap Battles of History

Olá, pessoal! Vou agora partilhar alguns dos vídeos que eu adoro ver. São duas personagens famosas numa batalha para ver que faz o melhor rap:

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Atlascar: O Automóvel Português Que Fala e Dispensa Condutor

A equipa da UA, em Abril de 2011.
Quem não se lembra de "O Justiceiro", série televisiva dos anos 80, onde o protagonista (David Hasselhof) conduzia um automóvel de avançada tecnologia? A máquina KITT (Knight Industries Two Thousand) falava, dispensava condutor e conseguia manobrar de forma autónoma. A visão futurista da época pode ter chegado ao "nosso presente", com o Atlascar, um projeto resultante do trabalho de investigação do Departamente de Engenharia Mecânica da Universidade Aveiro (UA). O interesse desta equipa começou com robótica autónoma há já alguns anos, ainda quando desenvolviam o projeto Atlas - com participação ativa em competições e festivais de robôs -, no qual foram aplicadas algumas tecnologias em autómatos de pequeno porte. Foi há uns anos que a equipa de Aveiro decidiu transformar um carro normal numa máquina que fala e envia alertas, tendo-o apetrechado de sensores e atuadores - que permitem o automóvel detetar o ambiente envolvente, como obstáculos, pessoas em movimento ou o tipo de estrada. O GPS indica a rota, mas não assinala os obstáculos e se existe risco de colisão, por exemplo. Agora, imaginemos uma espécie de co-piloto, instalado a bordo que nos vai avisando se saímos da estrada, entre outras coisas. No entanto, sistemas identificadores de uma colisão eminente não são totalmente inéditos na industrial automóvel, embora sejam instalados de forma restrita. Por isso, a equipa quis ir mais longe e o Atlascar foi equipado com tecnologia que atua de forma autónoma, caso a pessoa que esteja no seu interior não aja perante determinadas situações, não respeitar o código ou não travar, permitindo ainda a condução mista. A UA fará uma apresentação do único veículo em Portugal, mostrando aptidões que permitem a condução autónoma, através da exibição dos diversos sistemas percepção baseado em laser, visão artificial e outros sensores que põem em evidência capacidades de deteção e seguimento visual de peões. Durante a demonstração, o automóvel será operado remotamente por uma pessoa que encontrará no exterior e, também, uma outra em condução partilhada entre um condutor e os computadores internos do sistema. Haverá ainda uma apresentação que se baseará na deteção e seguimento autónomo de um peão a uma distância de segurança para ilustrar as capacidades de deteção e condução autónoma. O Atlascar ainda não irá conduzir em ambientes urbanos de forma autónoma em breve; apenas dará assistência à condução. A máquina tem múltiplas funcionalidades, no entanto, não passa de um protótipo por enquanto, porque não só é ilegal deixar um automóvel a vaguear sozinho na estrada sem condutor, como ainda é um projeto que depende de viabilidade industrial, devido à falta de investimentos, num ou várias frentes. A grande novidade deste veículo é o facto de este permitir a condução mista, ou seja, pode ser conduzido por alguém ou ser assegurado na sua totalidade pelos computadores instalados a bordo, caso no interior esteja alguém com deficiências a nível de mobilidade.

Acrescido Risco de Sismo na Central Nuclear de Fukushima

O risco sísmico na central nuclear de Fukushima 1, no Japão, aumentou depois do terramoto de 11 de Março de 2011, de magnitude 9.0. Um estudo da União Europeia de Geociências que utilizou dados de mais de seis mil terramotos demonstra que o sismo reativou uma falha sísmica que se encontra perto da central nuclear. A investigação sugere que as autoridades japonesas devem reforçar a segurança da central para que esta possa suportar terramotos de grande intensidade. O epicentro do sismo que afetou o Japão situou-se no fundo do mar, a 160 quilómetros da costa de Fukushima, tendo provocado um tsunami que afetou a central. Um mês depois do terramoto, outro de magnitude 7.0 aconteceu em Iwaki, tornando-se na réplica mais potente do sismo principal, sendo o seu epicentro em terra, a 60 quilómetros sudoeste da central nuclear. Existem algumas falhas ativas na área da central nuclear e os nossos resultados mostram a existência de anomalias estruturais semelhantes nas áreas de Iwaki e Fukushima. Tendo em conta o terramoto que houve em Iwaki, crê-se que seja possível que ocorra um sismo similar em Fukushima, explica Dapeng Zhao, professor de geofísica da Universidade japonesa de Tohuku e diretor desta investigação. Os investigadores analisaram seis mil tremores registados na zona, todos provocados por um movimento ascendente de fluidos magmáticos empurrados pela Placa do Pacífico. Estes fluidos movem-se até à costa e podem gerar tensões sísmicas nas falhas. Esta situação de instabilidade reproduziu-se agora na zona onde se encontra a central nuclear. Apesar de não saberem quando poderá um terramoto acontecer, os investigadores adiantam que as suas descobertas deveriam ter-se em conta não só para a central de Fukushima 1, como também para testar a segurança noutras centrais próximas, como Fukushima 2, Onagawa e Tokai. O Japão referiu um prazo de quatro décadas para desmantelar a central por completo e limpar todos os elementos tóxicos e perigosos.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Brasileiros Criam Neurónios em Laboratório


Uma equipa de investigação da Universidade Federal do Rio de Janeiro conseguiu recriar, em laboratório, os neurónios de um paciente esquizofrénico, através de uma técnica que faz com as células se revertam ao seu estado embrionário. A equipa obteve células da pele do paciente para produzir as chamadas células pluripotentes - células capazes de dar origem a qualquer tecido do organismo, exceto a placenta -, que são posteriormente 'induzidas', através da ativação de um conjunto de genes, a retornar ao estado embrionário, aquele que origina células de pele, músculos e neurónios. O grande objetivo deste estudo é que no futuro possam ser transformadas em tecido e possam criar órgãos para transplantes sob medida, sem risco de rejeição, já que o ADN é o mesmo que o do paciente. Os cientistas verificaram que os neurónios "esquizofrénicos" consomem mais oxigénio e produzem níveis aumentados de radicais livres, que podem causar danos fatais às células.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Estudante Norte-Americana Interage Diretamente Com Mundo Virtual

Jayne Vidheecharoen, uma estudante de design e animação do Art Center College Design, na Califórnia, criou a Portal Box, um televisor com uma abertura através da qual é possível introduzir a mão, passando a interagir com o mundo "real virtual" do Streetview - espaço onde está a ser testado. O utilizador integra paralelo e qualquer objeto da imagem, como um carro, pode agora parecer animado e ser controlado com a mão. Para criar este projeto, Jayne apenas precisou de um monitor, uma webcam e um ecrã verde (chroma key) para criar um fundo falso. A Portal Box pode ainda ser expandida ligando duas destas máquinas via Internet e pessoas que se encontrem em diferentes zonas do globo poderão interagir e inserir objetos. Jayne sugere que esta tecnologia venha a ser usada para melhorar as salas de chat ou mesmo para criar teatros de marionetas digitais, adequados aos tempos que correm.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Jacob Barnett - Einstein Ultrapassado

Jacob Barnett é um génio norte-americano de 12 anos. O jovem prodígio tem um quociente de inteligência de 170, mais 10 pontos que Einstein, e pretende criar uma teoria que complete a Teoria da Relatividade. Começou a chamar a atenção de muitos professores universitários, interessados no seu grau de inteligência pouco comum. Para além do seu QI muito acima da média, o rapaz sofre de Síndrome de Asperger. Esta doença constitui-se como uma variante mais leve do autismo que leva a algumas dificuldades na interação social, falta de empatia, dificuldades em lidar com mudanças, entre outros. O estudante norte-americano interessou-se desde cedo por assuntos relacionados com matemática e cálculos complicados de álgebra. As tantas conversas que Jacob mantinha sobre matemática eram um enigma para a família. A mãe de Jacob não sabia mesmo se deveria considerar as suas afirmações completos disparates ou então considerar que aquilo podia ter algum fundo de razão. Na dúvida, a sua mãe submeteu-o a um teste de QI onde o resultado foi 170. Jacob frequenta agora uma universidade onde ensina alunos e também professores.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Comparação de Tamanhos

Muitos pensam que a Terra ou Sol são gigantes. Isso é verdade mas em comparação com outros astros, estes parecem formigas perto de uma pessoa ou outra coisa maior. Vejam este vídeo:

Happy Wheels

Vou agora partilhar convosco o meu jogo favorito. Chama-se "Happy Wheels", foi criado por Jim Bonacci e tem muito a ver com movomentos e forças. Aqui pode-se jogar e criar níveis. O jogo recebe centenas de novos níveis por dia. Para verem alguns deles basta clicarem numas letras que dizem "Browse Levels" ou, se clicar no "Play", clica numa barra em cima que diz "user level browser".
http://www.totaljerkface.com/happy_wheels.php